Judith Caggiano, de 78 anos é a mulher da terceira idade mais tatuada do Brasil, embora o título de anciã não lhe agrade muito.
A idéia das tatuagens, segundo ela, foi uma revolução que aconteceu em sua vida quando se tornara viúva aos 72 anos e chegou a conclusão que era hora de mudar.
E mudou radicalmente, tudo começou com alguns passeios na garupa da motocicleta de seu filho, quando viu já não conseguia sair de cima de moto e estava freqüentando shows de Rock and Roll e Motoclubs.
São ao todo 43 tatuagens de borboletas, flores e estrelas.
Judith elogia a terceira idade, mas gosta mesmo é da primeira, das pessoas jovens que lhe apóiam e dão felicidade, uma frase que sempre diz : ''O jovem é a coisa mais linda entre o céu e a terra, ele é o voar'', e acrescenta ao valorizar o potencial de liberdade que os jovens têm e que muitas vezes não são valorizados por tal ousadia.Para Judith a sabedoria está nos jovens.
Ela já participou de vários programas televisivos, ganhou títulos e troféus de organizações e atualmente compartilhou da montagem de um livro, intitulado ''O livro dos Sonhos'', que fala sobre a tatuagem na mulher.
Participou também da Parada Gay em São Paulo, do programa Tom Cavalcante, e em canais fechados da Direct Tv, em reportagens na revista Isto É, e no jornal Folha de São Paulo.
Judith tem três filhos, cinco netos e quatro bisnetos.
Segundo ela, embora com a fama abrangente que tem, todos apóiam sua entrada no mundo dos jovens radicais.
Sempre rodeada de presentes e de recepção entusiástica, ela não pretende se sentar em uma poltrona, e sim ir para barzinhos, boates, shows e é claro o mundo.
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