quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Diamantes são caros porque são raros



O mercado de luxo coloca o Brasil na mira das grifes internacionais. A estabilidade financeira e a ascensão social das classes econômicas dos últimos anos puseram o país na lista de potenciais pólos do mercado AAA. Basta uma celebridade aparecer com um produto muito caro e exclusivo que o mundo passa a desejá-lo.
Sempre foi assim: no mundo dos humanos, por exemplo, a nobreza criava modismos caros e raros para selecionar quem fazia parte da corte. Cleópatra era bela e cobiçada, tinha a pele macia porque tomava banho de leite de cabra. Quantos litros de leite, quantas cabras, quantas escravas eram necessárias para preparar um simples banho da rainha? Entre os povos primitivos, quem tinha mais poder se adornava com adereços raros e difíceis de serem conquistados. O caviar, as trufas, a baunilha, os temperos exóticos entram na culinária gourmet por serem muito difíceis de conseguir. E no mundo animal também não é muito diferente. Na dança do acasalamento vence o que tiver algo mais, algo inusitado e raro que os demais não têm.
Uma das marcas que caracteriza o mercado de luxo é a Louis Vuitton que agora lança diamantes com lapidação exclusiva. Eles reproduzem a flor de quatro pétalas – com 77 faces – e a estrela de quatro pontas – com 65 faces – que formam a cobiçada estampa. Geralmente as lapidações mais conhecidas têm 56 faces. LV precisava exagerar!
Mantendo as devidas proporções, nosso conceito de marca traz esse viés de exclusividade e “ raridade” criando coleções com número limitado de peças e buscando combinar materiais diferentes de maneira original. Cada peça é feita artesanalmente, cada modelo tem seu toque especial e é aí que está o nosso diferencial no segmento de acessórios.

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